segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu lírico

Ernesto Luna, nasceu de um poema,
De um poema bêbado e revolucionário.
Filho do ventre do mundo, e do sangue,
parido da cachaça e das palavras,
filho da lama, e da poesia marginal.
Ernesto, guerrilheiro da saudade,
poeta metropolitano,
armado de rimas, de versos soltos,
com a alma cheia de cantos,
do amor e da lama,
de prazer, e de dor.
Ernesto bebe da nascente do mundo plenitude, liberdade.
Ernesto Luna nasceu de um amor,
e da necessidade de se falar dele,
de um amor que nunca morreu.

E agora eu sou ele.

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