quinta-feira, 31 de maio de 2012

Eu não sou daqui, nem vim pra ficar.


Eu acho que a resposta é: eu tenho mania de sentir. Mania, sede, vontade! Sentir de todo o coração, até a última gota, o máximo e mais forte que puder. Um turbilhão de sentimentos me florescem e iluminam a alma. Me admiram o peso e a responsabilidade empregada a palavra: amor. Por que se pode (e deve) amar um toque, um abraço, um simples gesto de alguém ou algo nunca visto. O amor está espalhado em gotículas pelo ar, raiozinhos de luz, nas folhas dançando no ar e caindo no chão. Numa música, num livro que alguém escreveu há tantos anos atrás que não faz idéia de quem o está lendo e ao mesmo tempo decifra tanto aquela alma. Um lugar. Idéias, ideais, vozes, toques, retinas, cabelos, pés, admiração! Um sorriso, uma rede na varanda, o sol entre as cortinas. Ama-se todo e tudo e o quanto puder, e sempre se pode mais porque tanto há ainda pra amar quando se está aberto, receptivo pra isso. Despretensiosamente, sem pé atrás. Em um mundo onde o amor é responsabilidade, peso e mais uma tarefa na agenda de pessoas ocupadas que não tem tempo nem disposição para tal...a sensação que eu tenho é uma só: eu vejo o mundo pelo lado de fora. 

‎"Você não pode deixar ninguém invadir o seu jardim para não correr o risco de ter a casa arrombada."

Maiakovski

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Maria que amava josé, e os juros do cartão.

Maria amava josé. José disse que só voltava pra Maria se ela emagrecesse. Maria comprou um tênis e roupas de malhar em 12x no hipercard. Como diz a bela canção: entrei na academia, malhei, malhei. E josé não voltou. Maria, pobre maria, pra ti fica a lição: nada na vida é perene, só as parcelas e os juros do cartão.