A lua embaça a vista embaraça o que trago na pele quente que arde e transborda socorro do que trago em mim e muito que sou de ti transeunte passagem ausente que presente se faz no quanto para e estanca sem nunca ter sido sangria este rio que corre e corre sem pressa num tempo que lhe é só seu sem o qual não seria de um jeito que nunca é o mesmo estando sempre perene onde nasce e morre feito utopia de um velho comunista que dormiu guerrilheiro e acordou reaça ou budista e rechaça tudo que flui e sou.
(quinta-feira, 15 de dezembro de 2016)
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