terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ensaios céticos

"Creio que em cada um de nós existe uma certa energia que deve encontrar expressão em ações não inspiradas pela razão, mas que pode exprimir-se na arte, no amor apaixonado, no ódio apaixonado, de acordo com as circunstâncias. A respeitabilidade, a regularidade e a rotina - as disciplinas de ferro fundido na sociedade industrial moderna - atrofiaram o impulso artístico e aprisionaram o amor de tal forma que ele não pode ser mais generoso, livre e criativo, mas sim sufocante e furtivo.
O controle foi aplicado a questões que deveriam ser livres, enquanto a inveja, a crueldade e o ódio disseminaram-se amplamente com a bênção de quase todos os bispos. Apenas uma grande dose de ceticismo pode rasgar os véus que escondem de nós essa verdade."
Bertrand Russel, Ensaios Céticos.

Como eu nunca mais escrevi, divido com vocês as coisas boas que leio. E as coisas boas que leio que falam por mim, exatamente como eu penso e desejaria escrever, porque escrever é dividir sentimentos, emprestá-los aos que se sentem encaixados naquelas palavras. É antes de tudo um ato de amor.

2 comentários:

Katarine Araújo. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zu disse...

tu é foda. te amo.