quinta-feira, 29 de maio de 2014

Anatomia às avessas

Fazer parte de uma história
registrado feito fotografia

Retrato emoldurado
na parede da memória afetiva
Gravado nos devaneios da licença poesia

Paredes dessa casa-ninho
onde só pousam pessoas-passarinhos, 
A decretar a leveza de suas asas:

Amor liberto que nada pede e tudo entrega.

Eu não sou uma pessoa que carrega um sentimento.
Eu sou esse sentimento, que, por acaso
E não mais que transitoriamente,
carrega uma pessoa.

Porque corpo falece, amor floresce.

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