Eu acho que a resposta é: eu
tenho mania de sentir. Mania, sede, vontade! Sentir de todo o coração, até a
última gota, o máximo e mais forte que puder. Um turbilhão de sentimentos me
florescem e iluminam a alma. Me admiram o peso e a responsabilidade empregada a palavra:
amor. Por que se pode (e deve) amar um toque, um abraço, um simples gesto de alguém ou algo nunca visto.
O amor está espalhado em gotículas pelo ar, raiozinhos de luz, nas folhas
dançando no ar e caindo no chão. Numa música, num livro que alguém escreveu há
tantos anos atrás que não faz idéia de quem o está lendo e ao mesmo tempo
decifra tanto aquela alma. Um lugar. Idéias, ideais, vozes, toques,
retinas, cabelos, pés, admiração! Um sorriso, uma rede na varanda, o sol entre as cortinas. Ama-se todo e tudo e o quanto puder, e sempre
se pode mais porque tanto há ainda pra amar quando se está aberto, receptivo
pra isso. Despretensiosamente, sem pé atrás. Em um mundo onde o amor é responsabilidade, peso e mais uma tarefa na
agenda de pessoas ocupadas que não tem tempo nem disposição para tal...a sensação
que eu tenho é uma só: eu vejo o mundo pelo lado de fora.
"Você não pode deixar ninguém invadir o seu jardim para não correr o risco de ter a casa arrombada."
Maiakovski
"Você não pode deixar ninguém invadir o seu jardim para não correr o risco de ter a casa arrombada."
Maiakovski
Um comentário:
mas quem está certa é você :)
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